quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Os Pais já sabem mas é bom Lembrar

Os pais já sabem a lição, mas nunca é demais repeti-la. Na idade pré-escolar, ou seja, dos três aos seis anos, altura em que se verifica um crescimento acentuado, embora a um ritmo mais ou menos constante, a qualidade da alimentação das crianças é determinante. Não só para a maturação orgânica, como para a saúde física e até psicossocial. «É certo que, neste período, uma alimentação desequilibrada tem menos riscos do que nos primeiros dois anos de vida, mas, por outro lado, é nele que muitos comportamentos alimentares são adquiridos e muitos dos erros da vida adulta se iniciam», explica João Breda, nutricionista e autor de «1,2,3 Uma Colher de Cada Vez, Um Guia para Crianças dos 4 Meses aos 3 Anos», sublinhando: «Os três anos são, por isso, um óptimo momento para começar a motivar os miúdos para uma alimentação saudável.» Para o investigador, a educação alimentar deverá começar até antes, na altura da introdução da comida variada. «É importante que as crianças tenham, cedo, contacto com diferentes alimentos, texturas, sabores e cores», diz, para continuar: «Depois, aos três anos, é fundamental que comam sopa todos os dias, duas ou três peças de fruta e também legumes e saladas. Devem começar a ter consciência de que existe um tempo sagrado para as refeições e que devem fazer cinco por dia - as três principais, mais um lanche a meio da manhã e outro da tarde. No total, e dependendo se têm três ou seis anos e da sua actividade física, devem ingerir entre 1300 a 1700 calorias diárias.»
A cenoura põe os olhos bonitos Claro que, com os mais pequenos, não se devem usar explicações complexas para a obrigação de ingerir determinados alimentos. «Usar exemplos e analogias é o melhor. Se lhes dissermos que os legumes os fazem crescer e ficar grandes como pai, eles percebem, agora se começarmos com argumentos complicados, nada feito», alerta João Breda, adiantando: «As motivações dos miúdos para adoptarem certos alimentos são completamente diferentes das razões dos adultos e não nos devemos esquecer disso. Eles comem porque a mãe também gosta, porque parece um bonequinho, porque ficam com mais força para o futebol. Por exemplo, a minha filha diz que gosta de leite porque lhe faz crescer as unhas e, como gosta de ter as unhas bonitas para pintar, não faz fitas na altura de o beber.» Outros argumentos a usar não faltam. Lembra-se quando a sua mãe lhe dizia que a cenoura punha os olhos bonitos? Uma criança entre os três e os seis anos consegue compreender conceitos como «ganhar força», «ter um coração forte», «matar os micróbios», «ser tão bonita como a Claudia Shiffer» ou «ser tão rápido como o Cristiano Ronaldo». A imaginação é outro bom recurso quando tem de se lidar com crianças difíceis à mesa. Muitas vezes, uma visita a uma horta, com hortaliças, legumes e frutos, pode ajudar a que comam esses alimentos. A criança fica a perceber donde vêm e como são antes de lhe chegarem ao prato. Da mesma forma, as mais velhas podem ser convidadas a dar uma ajuda na cozinha ao fim-de-semana, realizando tarefas simples em que manuseiam os alimentos menos desejados. E com as mais novas, os pais podem apostar na cor, nas formas, nas texturas para criar pratos atractivos aos olhos infantis. Uma dica dos especialistas: não insista, quanto mais relaxada, e natural, for a sua atitude, menos complicada será a relação do seu filho com as refeições.
Faz como os pais fazem Imitar o comportamento dos pais é outro aspecto importante da alimentação da idade pré-escolar. Mas, para que tudo corra bem, os pais têm de dar bons exemplos. «Muitos admiram-se que os miúdos não queiram comer a sopa, quando, eles próprios, não lhe tocam. Na alimentação, o seu exemplo é fundamental», avisa João Breda, acrescentando que o pequeno-almoço é outra oportunidade desperdiçada. «É uma refeição essencial e, no entanto, é mal tratada pelas famílias.Devia ser estruturada, sentada à mesa e variada. E o que é que acontece? É feita a correr, muitas vezes aos gritos. Não se deve esperar, ou até querer, que uma criança entre os três e os seis anos coma tão depressa como um adulto. Alguns sacrificam o copo de leite e o pão escuro com manteiga, ou queijo, e acabam a dar aos filhos, para ser mais rápido e prático, coisas empacotadas ou um mero iogurte líquido já no carro», critica João Breda, alertando: «Estes comportamentos alimentares errados vão ficando enraizados nos miúdos e, quando se quiser mudar, pode ser tarde.» Mário Cordeiro, pediatra e autor de vários livros sobre crianças, está de acordo e vai mais longe na defesa das refeições como momentos sagrados da vida familiar. «A hora das refeições devia ser ritualizada e partilhada, mas parece estar cada vez mais relegada para segundo plano. A refeição é vista, hoje, como mais uma maçada e não como um espaço de libertação e harmonia», lamenta, sugerindo: «Mesmo atendendo ao ritmo de vida actual, é possível criar o hábito de fazer, pelo menos, uma refeição por dia em conjunto, com calma. É um momento protector contra os riscos que ameaçam a nossa saúde mental, além de ser o espaço ideal para o diálogo entre gerações, designadamente entre pais e filhos.»
Não queres mais, não comas! Estar à mesa, em família, desde cedo (afinal, a criança já começou a comer sozinha ao longo dos dois anos), não é sinónimo de comer de um prato sem fundo. Cuidado com as quantidades, dizem os especialistas. A ideia de que a criança gordinha é que é uma criança saudável foi, há muito, posta de lado. «É um perigo! Já temos cerca de 15 por cento de crianças obesas», afirma João Breda, avisando: «Aquela ideia de que não se pode deixar nada no prato, que os miúdos têm de comer o mais possível, é errada.» A explicação do nutricionista vem a seguir: «As crianças têm necessidades menores do que os adultos em termos de quantidades totais, embora proporcionalmente precisem de mais energia e mais água. Portanto, não devemos querer que elas comam como nós, e nem nos devemos preocupar muito se não comerem aquilo que nós achamos que devem comer. Devemos é preocupar-nos que comam sopa, legumes, fruta, peixe e que gostem de variar a alimentação. Não vale a pena encher muito o prato, nem insistir. Quando tiverem fome, pedem comida.» Outro aspecto importante é a mastigação. Segundo Mário Cordeiro, há que ensinar os miúdos a comer com calma, mastigando bem e não sorvendo o que lhes é posto à frente. «Comer devagar e mastigar bem é uma das maiores defesas para não engordar. É que, quanto mais mastigamos, mais preparamos os alimentos para as fases seguintes, não sobrecarregando os órgãos que vêm a seguir na lista da digestão», esclarece o pediatra, salientando que, além do mais, as crianças começam assim a tirar todo o sabor e textura dos alimentos. É que saber comer também se aprende e nada melhor do que começar logo na idade pré-escolar

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Novo blog

Amigas criei um blog para mim,para nós para que possamos trocar ideias e receitas para os nossos pekenos.
Ficamos aki no papinhas e manias

Espero contar com a vossa ajuda e que enviem ideias para filipamarques7@yahoo.com
depois eu publico aki ok?
Divulgem as pessoas que conheçem e que possam precisar ou saber de algumas dicas para os nossos pekenos crescerem bem melhor com ideias sempre novas.
Beijokas e ate

Fip@s